Fiscais lacram bombas de combustíveis adulteradas durante operação no DF

 Fiscais lacram bombas de combustíveis adulteradas durante operação no DF


Ação é do Procon e da ANP; segundo servidores, postos forneciam menos combustível que o registrado na bomba. 

Ao todo, 12 estabelecimentos foram autuados por diversas irregularidades.



O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) a Agência Nacional do Petróleo (ANP) autuaram 12 postos de combustíveis por irregularidades nas vendas no Distrito Federal. Segundo os servidores, dois deles estavam entregando menos produto que o registrado nas bombas. Nestes casos, os equipamentos foram lacrados.


A fiscalização foi parte de uma operação conjunta dos órgãos, realizada de 2 a 7 de novembro. O balanço dos estabelecimentos infratores foi divulgado nesta segunda (9).


Além de analisar a qualidade e quantidade dos combustíveis entregue aos clientes, a operação também observou casos de propaganda enganosa de preços e condições de pagamento.


Em nota, o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, afirma que o instituto "está focado na questão do aumento do preço dos combustíveis, de olho para evitar abusos durante a pandemia, e também coibindo anúncios com descontos falaciosos”.


Procon notifica mais de 500 farmácias por preços abusivos durante pandemia no DF


Pagamento por aplicativo



De acordo com o Procon, um dos erros frequentes nos postos de combustíveis é anunciar, como preço convencional, o valor com desconto válido somente para pagamento por meio de aplicativo.


"Esses anúncios se tratam de falsas ofertas, pois o valor anunciado não é um desconto no preço. O anúncio faz referência a cashback, a uma devolução de bônus no próprio aplicativo para o consumidor utilizar em momento posterior. Ou seja, não existe realmente o preço com desconto", explica o órgão.


O Procon ressalta que, para não induzir o cliente ao erro, o estabelecimento deve informar os preços sem qualquer vinculação ao pagamento por aplicativo.


"O preço cheio deve estar em destaque e ser ostensivo em relação ao valor para pagamento por aplicativo."

A irregularidade na forma de anunciar já gerou 44 autuações em 2020. O Procon destaca ainda que o posto não pode exigir que o consumidor baixe um aplicativo para realizar o pagamento do combustível.


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